O prefeito Marcelo Maranata foi reconduzido a presidência do do Consórcio da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), na manhã desta quarta-feira (30). Em 40 anos de existência da entidade, esta é a primeira vez que um prefeito assume a presidência por dois mandatos consecutivos. A cerimônia de posse da presidência e diretoria foi o tema central do Café Metropolitano no Instituto Caldeira, em Porto Alegre.
O 1º vice-presidente será o Kiko Hoff, prefeito de Portão; 2º vice-presidente Volmir Rodrigues, de Sapucaia do Sul; secretário Douglas Martello, de Alvorada; e tesoureiro Rodrigo Battistela, da cidade de Nova Santa Rita. O mandato é de um ano, de abril de 2025 a abril de 2026.
Maranata ficará responsável pela ampliação dos serviços de licitações e aquisições coletivas para os 26 municípios que fazem parte da Granpal, já o presidente da associação, o prefeito de Taquari, André Brito, responderá pelos debates políticos demandados pelas cidades integrantes da associação. Em suas falas, ambos os prefeitos eleitos reforçaram a preocupação com a crise na saúde pública em que o estado do Rio Grande do Sul se encontra, e da necessidade do diálogo e transparência para solucionar esse problema entre os diferentes níveis envolvidos, União, estado e municípios.
“É necessário fazer uma espécie de encontro de contas, saber qual é o custo real da saúde pública e ver quais as fontes de financiamento de custeio. Se todos os entes da federação tiverem uma forma diferente de custear isso, tem que ser transparente e dizer que não tem dinheiro”, afirmou Maranata.
Ele destaca que segue com foco em três prioridades consideradas urgentes: educação de qualidade, prevenção às cheias e fortalecimento da saúde pública. "Estes são temas que exigem união de esforços, planejamento estratégico e ações concretas. Investir na saúde é garantir dignidade, qualidade de vida e atendimento eficiente para nossa população — um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável da nossa região", disse.
Já Brito destaca o fato de que fala-se muito na necessidade de milhões para resolver o problema da saúde, mas ainda não se definiu o quanto é exatamente: “Temos que ter maturidade para estabelecer um diálogo de encontro de contas e ver o real custo real da saúde pública no estado e saber de onde saem estes valores. Se não ter dinheiro tem que ser transparente e encontrar uma solução”.
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