Repórter Guaibense

Sabado, 08 de Fevereiro de 2025

Notícias/Cultura

Casa de Gomes Jardim resgata a tradição do Terno de Reis

O grupo Terno de Reis Filhos da Barra, de Barra do Ribeiro, se apresentou na última sexta-feira

Casa de Gomes Jardim resgata a tradição do Terno de Reis
Valmir Michelon
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A Casa de Gomes Jardim, tombada há 30 anos e testemunha de grande parte da história de Guaíba e do Estado, resgatou a tradição do Terno de Reis na última sexta-feira (3). O grupo Terno de Reis Filhos da Barra, de Barra do Ribeiro, tendo como mestre José Adair de Oliveira Dias e contra-mestre Márcio Padula, visitou a Casa, valorizando a tradição que ocorre no período do Natal, lembrando os três Reis Magos. Na tradição cristã, o dia 6 de janeiro é quando os três Reis Magos realizam a histórica visita ao menino Jesus, recém-nascido. Na ocasião, eles oferecem ouro, incenso e mirra, mostrando a realeza do menino que nasceu e o reconhecimento como rei por todos os povos.

O grupo Filhos da Barra chegou à Casa quando as luzes estavam apagadas e a porta fechada. A cantoria começou e durou por mais de dez minutos, até que os proprietários Íris e Gastão Leão acenderam as luzes e abriram a porta, recebendo o Terno de Reis, que pôde saborear o tradicional Bolo de Reis feito especialmente por Dona Íris, entre outros bolos e salgados preparados para o evento.

Em seguida, ocorreu a visitação, após a integração entre Guaíba e Barra do Ribeiro. O Terno de Reis se despediu com mais música, prometendo voltar no próximo ano.

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Os irmãos Miriam e Bolívar Leão ressaltaram que a intenção da Casa Gomes Jardim é promover mais eventos ao longo do ano, além das visitas de escolas e grupos, que ocorrem mediante agendamentos. Miriam destacou que, durante as escavações na Casa Gomes Jardim, foram encontrados objetos que comprovam que índios guaranis viveram no local há dois mil anos, e que, posteriormente, os espanhóis passaram por Guaíba por volta de 1680, tendo semeado a semente do cipreste que ainda existe hoje. Conforme ela, o ambientalista José Lutzenberger, a partir de estudos, afirmou, quando vivo e visitando o local, que a árvore deve ter cerca de 350 anos e, se bem cuidada, pode viver até dois mil anos.

FONTE/CRÉDITOS: Valmir Michelon
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