Dez minutos de "sirenaço" marcaram a homenagem ao policial civil Daniel Abreu Mendes na tarde desta quinta-feira (23), em frente à Delegacia de Polícia de Guaíba, no bairro Parque 35. O escrivão foi morto após ser alvejado durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em uma operação policial em Butiá, na terça-feira (21).
O ato contou com a participação de familiares, amigos, autoridades e colegas de trabalho, além de viaturas da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal e agentes de trânsito.
Para a delegada Karoline Calegari, essa homenagem certamente não será a última. "A gente vai precisar se reunir mais vezes para prestar homenagem, para dizer ao Daniel o quanto ele importa para nós e o quanto ele é especial para a nossa equipe, pelo profissional extraordinário e colega incrível que era. Por tudo o que ele significa para a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, para a DP de Guaíba e para todas as forças de segurança pública", afirmou.
Emocionada, a delegada disse que está sendo difícil conter a tristeza. "Ele faz muita falta, e essa falta é proporcional à sua presença. [...] Eu perdi alguém muito especial, para mim, para a polícia, para a cidade. Alguém que veio de Brasília para morrer aqui, protegendo e defendendo a sociedade do nosso estado. Por isso, eu digo: protejam a polícia, defendam a polícia e lutem pela polícia, pela sua suma importância e imprescindibilidade", finalizou.
O delegado da 17ª Delegacia de Polícia Regional de São Jerônimo, Nedson Ramos de Oliveira, destacou que a homenagem simboliza a irmandade entre os policiais civis e os demais colegas da segurança pública do Rio Grande do Sul. "Essa homenagem é simples, um sirenaço, para mostrar a Guaíba e ao Rio Grande do Sul o nosso luto e a nossa tristeza, mas também para reafirmar que vamos continuar fazendo o nosso serviço, honrando a história do policial Daniel. Mesmo que um irmão de arma se vá, os outros estarão ao lado e continuarão a atividade que é necessária", pontuou.
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