Repórter Guaibense

Sexta-feira, 29 de Marco de 2024

Notícias/Cultura

Site "Memórias da Fé" documenta histórias e religiosidades das Festas de Iemanjá

Endereço ainda divulga galerias de fotos, exposições e o documentário "Um mar de fé"

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O site "Mémórias da Fé", que documenta a trajetória de mais de 40 anos das Festas de Iemanjá em Guaíba, está no ar (acesse aqui). O projeto retrata histórias e religiosidade das casas Reino de Iemanjá, da Mãe Líbia, e Estrela do Oriente, da Mãe Arlete, como forma de salvaguardar suas memórias e apresentar um conteúdo de grande riqueza cultural com narrativas diferenciadas e sensibilidade do jornalismo. Desde 2019, as duas festividades ocorridas no feriado de Iemanjá, em 1º e 2 de fevereiro, são consideradas patrimônios histórias e culturais da cidade.

O endereço ainda divulga galerias de fotos, reportagens, exposições e o documentário "Um mar de fé". Estas histórias mexeram com a estudante de Jornalismo Camilla Swider, que há quase dois anos busca mais formas de divulgar as energias destas casas de religião com a comunidade guaibense. Ela conta da amizade que criou com Mãe Arlete, o qual pediu para executar esse novo projeto cheio de fé.

"Essas histórias mexeram comigo e eu me envolvi muito. Primeiro a exposição, depois a celebração e tem também o documentário que eu produzi. Executar tudo isso acabou me aproximando bastante da Arlete, criamos uma amizade muito bacana. Então teve um dia que ela me chamou e disse que gostaria que eu executasse um projeto com ela, eu nem sabia direito do que se tratava, mas aceitei na hora", conta.

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Camilla escreveu um sonho de projeto, mas não tinha a menor ideia de se fato teria cacife pra isso. Trocaram ideias e então começou o desafio maior: colocar em prática. "A minha ideia era disponibilizar o máximo possível de arquivos relacionados a festa, por isso, fiquei dias envolvida na biblioteca. Separei os jornais, desde os mais antigos até os recentes, escanei tudo, separei e fiz pastas". 

Ela tinha o objetivo de escrever um pouquinho sobre a Arlete e a Líbia, por acreditar que quem acessar o site, além de querer conhecer a história das Festas, possa também conhecer mulheres incríveis e cheias de fé. "Então fiz os perfis e, confesso, é a parte que eu mais gosto. Pude colocar ali tudo o que eu senti e observei em relação a cada uma. Eu chorei escrevendo, me emocionei mesmo porque é uma responsabilidade muito grande estar a frente dessa produção. Tem tanta gente boa por ai, mas eu fui escolhida pra essa missão e o fato de ter me conectado com essa energia deixou tudo tão mais especial", diz. Quando terminou deu um suspiro de alívio, de gratidão. Colocou o site no ar às 4h da manhã, ansiosa para a Arlete ver o resultado final. Ela ficou toda emocionada. 

"Acho que consegui executar tudo aquilo que pensei e planejei. Eu estou mega feliz e principalmente grata pela oportunidade de dar meu olhar novamente para essas celebrações tão importantes pra Guaíba. Aproveito o espaço para agradecer a confiança da Mãe Arlete e pra convidar todos a mergulharem nesse site cheio de memórias da fé",  complementa.

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