Vereadores aprovaram por unanimidade, nesta sexta-feira (5), o novo organograma do governo municipal. A votação ocorreu em sessão extraordinária em cinco horas, onde todos discutiram o projeto que, segundo parlamentares de oposição, havia inicialmente falhas que podiam comprometer recursos financeiros do executivo.
O prefeito Marcelo Maranata esteve no início da sessão explicando parte do projeto, as novas nomenclaturas e atribuições das secretarias. Ele reconheceu que a proposição inicialmente apresentada havia erros, e que, agora, não há impacto financeiro para o poder público. Que não sabia que os cargos de função gratificada tem valores diferentes de comissão, que, aproximadamente, tem a diferença de 20% em relação de um ao outro.
O governo ainda destaca que desde o início a ideia é a de não haver nenhum aumento de despesas aos cofres públicos. Há previsão de contratação de 144 cargos em comissão, mesmo número da gestão anterior, que são indicados por partidos políticos aliados.
"O projeto que estou apresentando pra vocês agora de R$ 76 reais a menos. O projeto que iria apresentar primeiramente seria de R$ 60 mil a menos", disse ele. Esta economia viria com a criação da empresa pública de insumos, que teria autonomias de trabalho em asfaltamentos, e a fundação de cultura. Estas duas autarquias iriam ter orçamentos separados da prefeitura.
O principal motivo de adiamentos são limitações impostadas pela lei completar 173/2020, que limita a atuação de gestores até 31 de dezembro de 2021 em função da pandemia.
Vereadores de oposição reclamaram que o projeto podia ser protocolado na Câmara de uma forma mais democrática, em sessão ordinária, com mais tempo para todos avaliarem. A proposta foi encaminhada 48 horas antes da sessão, sendo que, com o reconhecimento do governo sobre o erro, houve alteração um dia após.