Repórter Guaibense

Terça-feira, 15 de Outubro de 2024

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Guaíba cresce 31% e tem a 2ª maior variação positiva no índice provisório de retorno do ICMS

A cidade poderá ser a quinta com o maior Índice de Participação dos Municípios (IPM)

Guaíba cresce 31% e tem a 2ª maior variação positiva no índice provisório de retorno do ICMS
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A Receita Estadual divulgou os índices provisórios de participação de cada município do Rio Grande do Sul no rateio da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o exercício de 2025. Dentre as 20 maiores economias do Estado, conforme o critério de Valor Adicionado Fiscal, Guaíba registrou a segunda maior variação positiva em comparação a 2024 (+31,18%).

Guaíba poderá ocupar no ano que vem a quinta posição entre as cidades do Estado referente ao Índice de Participação dos Municípios (IPM), que representa a porcentagem de retorno  de ICMS para cada município. Ela ficaria atrás apenas de Canoas, Porto Alegre, Caxias do Sul e Gravataí. 

Segundo a coordenadora municipal de Arrecadação e Fiscalização Tributária, Rivana Soares, o crescimento econômico da cidade deve-se ao desempenho das empresas, em especial a Toyota e a CMPC, de ações da Secretaria Municipal da Fazenda e da fiscalização tributária no combate à sonegação e na emissão de notificação de autorregulação.

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Ela também destaca o trabalho de educação fiscal com o foco na conscientização da importância dos tributos e o quanto isso reverbera em políticas públicas para a população. Por exemplo, solicitar a emissão da nota fiscal quando se realiza uma compra é um ato de cidadania fiscal, e pequenas ações nesse sentido refletem resultados importantes no retorno do ICMS para o município.

 

 

Conforme determina a Constituição Federal, 25% de toda a arrecadação dos estados com o tributo, após as devidas destinações constitucionais, pertence aos municípios. A estimativa, segundo o fisco, é que sejam repassados cerca de R$ 10 bilhões às prefeituras ao longo do próximo ano. Os recursos do ICMS representam, em média, 20% do total das receitas dos municípios do Estado, tornando a apuração do IPM essencial para o planejamento orçamentário das cidades.

O IPM é o que determina qual será a porcentagem destinada dessa arrecadação para cada município. Esse índice é formado por alguns fatores, dentre eles o VAF (valor adicionado fiscal) que representa a diferença entre saída e entrada de mercadorias e serviços sujeitos ao ICMS em cada município, pontuações no programa de integração tributária (PIT), Índices relacionados à Educação, população, dentre outros.

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