Guaíba faz parte do Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS), que foi lançado em 154 cidades gaúchas na manhã desta quarta-feira (29). A vice-prefeita Claudinha Jardim assinou a ordem de início das obras na Avenida Ivo Lessa, esquina com a Estrada Ismael Chaves Barcellos.
O governo do Estado prevê investimento de R$ 301,3 milhões do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) para o trabalhos de limpeza de rios, arroios, canais de drenagem e sistemas pluviais em municípios que declararam situação de emergência ou estado de calamidade, devido a enchente histórica de maio do ano passado.
Claudinha disse que mais que palavras são atitudes concretas que acontecem em nossa cidade. "Nós passamos por situações muito difíceis no ano anterior que nos serve de lição para pensar em prevenção, e é uma Guaíba mais resiliente que nós queremos", disse. Ela afirma que essa é uma primeira etapa do projeto Dessessorear RS, em parceria do governo do Rio Grande do Sul, e que o município ainda tem demais ações de prevenção de enchentes com a busca de captação de recursos do governo federal. Ela participou do encontro com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, na terça-feira em Porto Alegre.
O governador Eduardo Leite presenciou o início dos trabalhos no Arroio Pedrinho, no distrito de Faria Lemos, em Bento Gonçalves. "A reconstrução do Rio Grande é um esforço coletivo. Por isso, criamos esse programa para atuar em parceria com os municípios nesse trabalho essencial de prevenção, para garantir melhor vazão dos cursos d'água e diminuir as chances de alagamentos em áreas como a propriedade do Miguel e da Neiva da Silva, que nos recebe aqui nesta manhã", afirmou o governador.
De acordo com secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), Rafael Mallmann, o Desassorear RS representa um passo importante para garantir mais segurança às populações que moram próximas aos cursos d'água, contribuindo também para a retomada econômica dos municípios atingidos pelas enchentes. "O assoreamento tem consequências ambientais e sociais bastante delicadas, como a redução do volume de água em alguns trechos e alagamentos em outros. As enchentes do ano passado agravaram esse problema. Por isso, o Desassorear RS se faz tão necessário para os municípios, sobretudo para aqueles que dependem economicamente desses recursos hídricos", explicou.
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