Motoboys de aplicativos de delivery e encomendas se integraram ao protesto dos funcionários da Expresso Assur, nesta terça-feira (11), em frente da prefeitura de Guaíba. Os rodoviários grevistas pedem a quitação de salários atrasados, vale-alimentação, férias e 13º, e os motociclista segurança no trânsito.
Eles reclamam do alto índice de acidente nas ruas da cidade, que colegas foram a óbitos. Para Mauro Roberto Lemas, a categoria pediu para ser recebido pelo prefeito Marcelo Maranata ou algum outro representante do executivo. Não há ainda o responsável pela mobilidade urbana.
- Queremos fazer nossas reivindicações, temos vários colegas aí. Essa é a situação. Estamos cansados de serem sacaneados na rua, cada um que está aqui tem família em casa. Pode ter alguém que faça alguma coisa errada, pode, em todas profissões tem, só queremos ser tratados com respeito que muitas vezes não acontece - destacou.
Eles foram atendidos pelo secretário interino de Governo, Marco Caselani, e o prefeito Marcelo Maranata. Nas redes sociais, ele disse que a principal pauta é o consumo excessivo de álcool dos motoristas de carros nos finais de semana, que vem causando vários acidentes. A categoria alega um aumento de acidentes em decorrência dessa situação. "Recebi as pautas, e a principal medida a ser tomada, neste momento, é a intensificação da fiscalização, todos os dias. Vamos alterar as escalas de plantões das fiscalizações à fim de garantir mais qualidade no atendimento", ressaltou.
Os motoristas e cobradores da Assur desde a manhã, quando os ônibus não deixaram a garagem para circularem na cidade, estão em frente do paço municipal, no Centro. Eles pretendem ficar no local até quando receberem os pagamentos atrasados da empresa.
Em entrevista para o Repórter Guaibense, o presidente do sindicato da categoria, Luis Carlos Veiga Martins, contou que é uma reinvindicação dos trabalhados que não recebem o 13º salário e vale-alimentação e cesta básica há mais de um ano, além de receber o salário "pingado".
- Não tem condições de trabalhar mais, por que eles tem conta de água, luz para pagar. Queremos uma solução, por conta da prefeitura ou da empresa - disse ele.