Existe no mundo e existiram (desde sempre) pessoas que carregam uma marca, que tem o poder de persuadir as pessoas. Persuadir, empolgar, mover, não com promessas falsas, nem com artifícios superficiais, mas os que arrastam pessoas com seus atos, seus hábitos e/ou suas verdades.
São os chamados líderes, que provocam reflexões, discutem sem se imporem, conseguem dar voz a todos.
Isso é muito distinto de mandar, ou de “chefiar”, não se trata da mesma coisa, até porque um se impõe de forma leve, quase que imperceptível, outro de forma arbitrária e unitária, sem escutar.
A liderança é uma forma de se expressar e não está atrelada, necessariamente, a cargos nos ambientes empresariais, pode acontecer de maneira fluída em muitos contextos. Por exemplo, os nossos CTGs (Centro de Tradição Gaúcha), neste espaço temos aqueles que exercem o papel formal, que seria o patrão e seus membros da patronagem, mas há também, aqueles que independente de cargos, realizam frentes em projetos, eventos, ações, que demonstram atitude agregadora na hora que ocorre um conflito. Todos estes são líderes!
E agora com olhar mais ampliado sobre os possíveis líderes, que possamos sempre oferecer espaços á estas pessoas, pois eles tendem a se expressar mais, que tenhamos abertura para escutar, gerar debates, porque quando divergimos temos a chance de crescer! Crescermos como pessoas e também como entidade.
Há de se observar que liderar vai além das palavras, pois as atitudes falam por si só, não é mesmo?! Então, podemos liberar pelo exemplo também, impactando diretamente na dinâmica daquele grupo/entidade. Entretanto, questões éticas permeiam todas as ações e estratégias dos líderes que deverá manter a confiança, credibilidade e reputação, isso exige a mesma disposição.
Um bom líder não apenas organiza, administra e planeja, mas também, se relaciona, acolhe, recebe e trabalha com todos, além de ter empatia.
Vejam o advento no nascimento do tradicionalismo, eram oito jovens liderados por um destemido aficionado pelos costumes campestres e rurais (J. C. Paixão Cortês) e outro líder intelectual, que conjecturava e tramitava entre as palavras e as lides com maestria incomum (Barbosa Lessa) e com essa liderança, traçaram os rumos e nos entregaram o Tradicionalismo, o Movimento Tradicionalista Gaúcho, para perpetuar a cultura de um povo.
Chegamos em setembro, mês farroupilha, mês do orgulho gaúcho e tudo graças a esse líderes que bravamente puseram-se em movimento para fazer valer a identidade de nosso povo!
Sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra...
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