A paixão de fotografar, de conviver com pessoas que curtem a fotografia, partilhar ideias e buscar através delas o resgate da memória fotográfica da cidade e registrar a sua história, tem sido alguns motivos do Guaíba Foto Clube. Há 20 anos, ocorria no Instituto Gomes Jardim, um curso de fotos que proporcionou que no ano seguinte, surgisse o primeiro clube de fotografia da cidade. Os participantes deste curso decidiram que queriam continuar os encontros, dando assim o nome e fundando o Guaíba Foto Clube.
Em 2003 as reuniões passaram a ser no Museu Carlos Nobre até 2014 e em 2015 novamente passaram para escola Gomes Jardim. Em 2002 ocorreu a 1ª Mostra Fotográfica em agosto marcando o mês da fotografia com 15 eventos no Museu Carlos Nobre.
Os associados já foram nas Ruínas de São Miguel Arcanjo, em São Miguel da Missões, na cidade histórica de Triunfo, e em diversos lugares da região sul e da serra do Rio Grande do Sul. Além de lugares conhecidos (e desconhecidos) que ficam próximos de Guaíba: visitaram a vinícola Laurentia de Barra do Ribeiro e as fabricas de vinho na cidade vizinha de Sertão Santana. Em mais de 60 destinos já visitados em quase duas décadas, com quase 300 participantes, foram lugares que despertam curiosidades, em cada canto do Estado com uma cultura e história diferente.
Além disso, o clube realizou diversos cursos, palestras, o projeto Retrato de Família e Caminhadas Fotográficas. Foram nove cursos e palestras administradas com vários palestrantes. Entre eles: Alceo Serafini, Valmir Michelon, Oscar Devitta, Rosalina da Silva, Nilson Testa ,Chico Pinheiro ,Cezar Oliveira, Ernesto Putz, Marcos Silveira, Hanna Beineke, João Ranzan, Cristiano Sant’Anna, Eduardo Teixeira, Jefferson França, Pedro Molnar e Elio Abe, somando quase 150 participantes.
O Guaíba Foto Clube realiza concursos internos desde 2002, um total de 66 até 2019, quatro por ano. Conforme a presidente do GFC, Mara Menezes, o clube tem no seu acervo mais de 900 fotos, sendo que a partir de 2016 é digital. Em 2020, sobre os temas "máscaras" e quarentena, que fez diversas pessoas ficarem trancadas em suas residências por precaução a doença que se espalhou pelo mundo. Ou seja, a pandemia foi transformada em arte. Associados registraram o que viram durante as paredes de suas salas, seus quartos, banheiros e até mesmo de seus quintais e capturam.
Diferente dos outros anos, os concursos internos do clubes foram julgados pelos próprios colegas, às cegas. Sem saberem quem capturou as imagens. O parecer descritivo ficou por conta de Alceo Sarafini, primeiro presidente do clube e que antigamente tinha laboratório fotográfico em sua casa, que ensinava e dava dicas a todos de como melhorem as suas fotografias.
Em agosto do ano passado ainda divulgaram imagens através das redes sociais do Museu Carlos Nobre, onde todos anos, desde 2003, é palco da exposição de seus acervos. Ainda mostraram fotografias sobre patrimônios históricos e culturais da cidade, como a Casa de Gomes Jardim, Matadouro São Geraldo, o Cipreste e o Mercado Público.
Quando passar a pandemia, voltam a se reunir mensalmente. Desta vez na casa nova: depois de 19 anos, o clube agora tem sede própria no centro de Guaíba. E, assim que possível, fazerem o que mais gostam: viajar por diversos cantos do Rio Grande do Sul afim de capturar grandes imagens através de lindos lugares.
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