Apesar do bairrismo e de toda a carga de autovalorização que carregamos desde o berço, vamos recorrer a história para suplantar a argumentação de que o Gaúcho é um povo trabalhador e aguerrido.
Nossas terras eram relegadas ao gado que se procriou largado as pastagens e ao clima do Sul, com pasto e léguas de terras sem habitação.
Nos primórdios, apenas os primitivos habitantes desse lugar percorriam as planuras verdejantes, acostumados ao clima e as necessidades que a vida impunha.
Quando começou a colonização, vieram açorianos, negros, primitivos se juntaram e construíram uma comunidade que se expandiu.
Através das imigrações recebemos povos de todo o velho continente e asiáticos, nossa pujança tornou-se uma característica do Sul, graças ao trabalho árduo, dos bois puxando as carretas, cavalos levando campeiros, mulas transportando tropeiros.
Mãos ágeis e calejadas empunhando enxadas, enxós, martelos, serras, conduzindo arados sulcando a terra, plantando alimento, construindo cidades, fazendo um Estado.
Isso se manifesta nessa querência até os dias de hoje, somos um dos maiores polos metal-mecânico do país, temos uma agricultura forte e respeitada no mundo inteiro, temos uma forte pecuária além de universidades renomadas em todas as áreas.
Aqui se forjam todos os profissionais de diversas áreas que trabalham pelo crescimento de um Estado forjado no trabalho.
E este povo trabalhador que se formou, lá também estavam elas, as mães! Em tempos de ontem e de hoje, também. Mulheres que têm ao longo de suas vidas, muitas papeis, sendo: filha, amiga, namorada, esposa, tia, avós, madrinha, profissional e mãe.
Ainda que chegue muito cansada do dia de trabalho, dispõe de um sorriso genuíno para aquele que estava lhe aguardando. A maternidade tem seus encantados! Mas trás também, preocupações, culpa, auto cobrança, no desejo de ser a melhor mãe possível.
O trabalho e a maternidade, por vezes não conseguem andar lado a lado e está tudo bem! Pode ser por uma escolha ou precisão. Cada mãe, neste momento faz a escolha pelo melhor do seu filho (a).
E nem sempre, o mundo do trabalho é justo com as mães, retornam de suas licenças e já há outra pessoa em seu lugar, ou então, aceitar que haverá momentos que precisará se ausentar do trabalho, se torna alvo de questionamentos ou do quanto será capaz de seguir realizando suas entregas.
Porém, a oportunidade de ser mãe, fortalece, criam coragem e força para seguir em frente em busca de uma nova colocação e oportunidades melhores de carreira, por uma realização pessoal e para ofertar um futuro melhor aos seus.
“que o maior presente entre as pessoas, sejam a bondade e o amor fraterno!”
Mário Terres e Tainara Moraga
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