Bombardeios ao vivo sobre cidades povoadas de civis, crianças e inocentes... Essa é a tônica desde o último dia 07 de outubro de 2023, que teve início após o ataque terrorista do grupo Hamas contra solo israelense que vitimou mais de 1.200 civis de maneira estupida e covarde.
O conflito em solo israelense e na faixa de Gaza não é novidade pois remonta desde os anos 1940, quando após a segunda guerra a ONU (Organização das Nações Unidas), alocou milhares de judeus em solo palestino, desde então com a ocupação destas regiões iniciou-se um conflito étnico entre israelenses e palestinos.
Israelenses e palestinos defendem seus argumentos, algo comum nesse tipo de situação quando da homogeneização de culturas tão distintas em um mesmo território. Infelizmente esse abismo cultural, deu origem a diversos grupos terroristas como o Hamas, que vitimaram fatalmente civis durante décadas, alimentando ainda mais o ódio e retaliação pelo lado israelense.
Independentemente de razões ou argumentos a única questão que deve estar à frente de ideologias e preferencias pessoais é a de que na guerra não há um lado absolutamente bom ou ruim, pois todos em algum momento extravasam os limites da violência e direitos humanos, no entendimento de que os fins justificam os meios.
As guerras nunca iniciam da noite para o dia, pois são carregadas de fatos históricos dos povos envolvidos, culminando em conflitos extemporâneos, fazendo com que a sociedade se posicione em extremos muitas vezes sem entender as razões e elementos geradores.
Na guerra não existem vencedores, tão somente perdedores... Quando crianças são decapitadas, pessoas fuziladas em festas ou ainda esmagadas por escombros por foguetes, não existe margem para entender o conceito de certo ou errado... Quando decisões de governantes determinam o destino de vida ou morte de inocentes não há como pensar em legitimidade sobre a vida alheia...
Quando vejo uma postagem pedindo uma oração para uma das nações envolvidas, reflito se realmente esse pedido está sendo endereçado para o Deus que representa a paz ou para o “deus” que legitima a guerra...
Lembremos que em todos os ensinamentos bíblicos nunca há a divisão entre os seres humanos, ao contrário, sempre somos lembrados nas escrituras do conceito de irmandade e amor ao próximo...
Que as nossas preces, meditações, ou emanação de energias sejam no sentido de que a paz reine sobre todas as nações, independentemente da cor de sua bandeira, pois cada vez que o sangue de um inocente é derramado todos nós sucumbimos como humanidade.
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