Na intolerância vejo povos e nações irmãs
Posta em lados opostos do tabuleiro
Lutando brutalmente uma causa desconhecida
Tomadas de ódio e insensatez ensandecidas
Da oração ajoelhados a meca
Da mesquita preparada ao shabat
Fé e clamor em oração manifesta
Antecedem a barbárie a se apresentar
Sangue de inocentes sobre a terra sagrada
Em nome de “Deus” o inimigo é o teu irmão
A morte na soleira outrora sossegada
Sepulta vidas em meio a destruição
Quisesse o criador tanto sofrimento e crueldade?
Nunca, em solo que pisou tanta santidade...
Humanidade essa que ignora o sofrimento alheio
Povos com propósito de seus próprios anseios.
Oh pomba da paz, que revoaste o Jordão
Regando o perdão e a fraternidade
Console o choro dos pequenos em meio a explosão
Levando-os para os teus braços na eternidade...
E que as setas do inimigo que cruzam os céus
Trazendo a morte pelo ar
Cruzando as nuvens como nebuloso véu
Nunca mais caia sobre um lar...
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