Repórter Guaibense

Quinta-feira, 06 de Novembro de 2025

Colunas/Geral

Um mestre e sua Academia nascida para vencer

Conhecendo Tiago Andriotti, presidente da Academia de Samba Cohab Santa Rita

Um mestre e sua Academia nascida para vencer
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

Essa semana vou retomar as já tradicionais entrevistas aqui no Drone Cultural.

E voltei em ritmo de Carnaval!

Para marcar essa data tão importante para a nossa identidade nacional, vou trazer duas entrevistas muito legais com os presidentes da Academia de Samba Cohab Santa Rita e Império Serrano. Infelizmente, a Estado Maior da Colina se licenciou do desfile deste ano e, por isso, não fará parte desta pequena série. Torço muito para que, no ano que vem, a escola do meu bairro possa se fazer presente e mais forte.

Leia Também:

A primeira entrevista, com Tiago Andriotti, presidente da Academia, vem recheada de informações, memórias marcantes envolvendo o Carnaval e nossa cidade, além de muito conhecimento relacionado ao segmento e sua função social.

Bóra conferir esse bate-papo?

Respeitável público!

Com vocês, Tiago Andriotti!

______________

DRONE CULTURAL – Em primeiro lugar gostaria de agradecer a tua disponibilidade para essa conversa.

Sou um amante do Carnaval, desfilando menos que gostaria, mas desde guri de olho nas transmissões da TV dos carnavais de Porto Alegre, Rio e São Paulo e, sempre que possível, indo acompanhar o nosso Carnaval guaibense.

É uma honra ter a oportunidade de te entrevistar e falar sobre esse segmento que se confunde com a nossa identidade nacional.

Para começo de conversa, conta um pouquinho sobre você para os nossos leitores. Quem é o Tiago Andriotti? Como o Carnaval entrou na tua vida?

TIAGO ANDRIOTTI – Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a oportunidade de estar falando sobre o Carnaval e sobre nossa entidade.

São raros os espaços disponíveis para cultura popular expor sua realidade.

O Carnaval na minha vida vem da minha memória de infância no cordão da calçada da 20 de setembro assistindo os blocos e as Escolas da época.

Lembro que naquela época o samba enredo era um produto mais popular e quase toda família tinha um disco de Samba Enredo na sua estante, daí surgiu também minha coleção de discos e CDs de Samba Enredo que tenho até hoje desde exemplar 1971. Sendo que o primeiro foi 1969.

A partir daí surge o pesquisador, o curioso, que na época sem o Google, mergulha nos livros, no Almanaque Abril, nos jornais antigos, nos programas de rádio, Gaúcha, Globo e Tupi, para buscar informações sobre o Carnaval.

A partir desse acúmulo nasce um garoto que era uma espécie de enciclopédia do Carnaval.

Mas nesse período não havia mais Carnaval em Guaíba, o último desfile oficial tinha sido em 1995 e só foi retomar oficialmente em 2007.

Fato esse que me fez frequentar quadras e desfiles em Porto Alegre desde os 15 anos.

Cheguei a posar no Tesourinha para conseguir ingresso.

Com tudo isso, eu ainda não era do meio.

E somente em 2004 quando houve uma muamba competitiva em Guaíba, fui convidado para usar meu conhecimento e ajudar uma nova agremiação do bairro, a Unidos da Massa Black, a desenvolver um enredo.

Acabei não só ajudando como compondo o samba enredo e também cantando na avenida.

Aí surge o Tiago Branco, devido a ser um dos poucos brancos na organização da Escola.

O movimento com a Massa Black vai até 2008, onde uma parte divergente com os rumos da Escola decide sair e formar outra entidade e me convidam para ser o presidente.

É nesse momento, ao final de 2008, surge o Tiago Presidente que funda a Academia de Samba Cohab Santa Rita, entidade que presido até hoje.

 

DC – O que é o Carnaval? O que ele representa para o nosso país? Como você apresentaria nossa maior festa popular para um estrangeiro que nunca tivesse ouvido falar sobre?

TIAGO – O Carnaval na sua origem é a festa da carne (carnevale em latim) festa realizada antes da quaresma o de tudo se permitia. Pra resumir:

No Brasil, essa festa se misturou com diversas culturas, a mais expressiva delas é o Carnaval das Escolas de Samba.

Uma sociedade paralela que formou a identidade cultural do povo brasileiro gerando uma economia criativa, com seus costumes, sua culinária, sua música, sua dança, sua arte e seu próprio mercado.

O Carnaval é revolucionário porque protesta com alegria, e o samba o maior inimigo do imperialismo pois disputa na base a própria identidade disputando diretamente a cultura imposta pelo imperialismo.

Como evento, é uma opera popular, misturando em um só dia as mais variadas formas de expressão artística.

Nas comunidades, é o Estado ausente. É a creche, a Escola, o Posto de Saúde, o piscinão, a Associação.

Pro cidadão, válvula de escape, a inclusão cidadã, a sobrevivência de alguns e a razão de existência de muitos.

No carnaval não há espaço para preconceitos, nem exclusão de ninguém.

O menino da favela, órfão de pai, as vezes de mãe, sem comida na mesa, fora da escola, sem sonhos e sem futuro que ainda encontra razão em bater uma lata e encontrar forças para seguir. Pode saber: Esse menino é o Carnaval!

 

DC – Você consegue identificar a razão pela qual alguns brasileiros ainda insistem em fechar os olhos para toda essa importância e significância do Carnaval?

TIAGO – Essa razão se dá pela origem do Brasil oligárquico, escravagista, de uma elite de baixa capacidade intelectual que formou uma parcela social enraizada nos valores do preconceito, da ganância, da exploração.

Essa sociedade domina a economia, a política e os meios de comunicação.

Com isso influência outra parcela, inclusive pela religião, dando maior eco ao discurso anti Carnaval que na verdade é anti povo.

 

DC – Como mudar essa mentalidade?

TIAGO – Na grande maioria que compartilha esse pensamento, acho que a mentalidade não muda.

Precisamos disputar os espaços nas camadas populares mostrando que Carnaval não é apenas uma noite de festa.

 

DC – Trazendo novamente para a esfera pessoal, gostaria de saber como a vida te conduziu a essa missão tão nobre de presidente de escola de samba? Mais que isso: uma escola multicampeã!

O que leva alguém a abraçar uma missão tão especial e complicada?

TIAGO – Eu acredito no carnaval como instrumento de transformação da vida e da sociedade. Isso me motiva.

 

DC – Qual a expectativa para o Carnaval deste ano? Pode adiantar algo sobre o desfile da Academia?

TIAGO – Não será um Carnaval fácil. Toda retomada é difícil. Ao mesmo tempo será de muita expectativa de quem esperou por esse momento nesses 3 anos.

A Academia fará seu Carnaval contando a história do carnaval no bairro. Começando com a primeira Escola de Samba da comunidade. A integração. Que faria 40 anos em 2013.

 

DC – Acho que é uma boa oportunidade para tirar uma dúvida da comunidade guaibense:

O pessoal costuma estranhar (reclamar mesmo) que nosso Carnaval guaibense seja fora de época. Este ano os desfiles estão programados para o dia 25 de março (1 mês após a data oficial). Você pode falar sobre o porquê desta escolha? É uma escolha devido a "exportação" de nossos talentos para outros carnavais, ou tem algo de mais estratégico no adiamento?

TIAGO – São vários os motivos:

O primeiro deles é que facilita o mercado do Carnaval. Possibilita parcerias com outras Escolas, intercâmbio de destaques e artistas, maior cobertura pela mídia e faz o Carnaval ficar mais tempo em evidência.

Hoje é quase que uma cultura o Carnaval fora de época.

Apenas as principais praças realizam na data original.

No restante do Brasil as cidades tem optado por calendários alternativos e isso tem feito bem para nossa cadeia produtiva.

 

DC – Este ano, mais uma vez, a escola está confirmada para desfilar em Porto Alegre. Qual é a importância disto e como esta perspectiva mexe com a comunidade da escola? Quais são as expectativas para este desfile?

TIAGO – A experiência da Academia no carnaval de Porto Alegre (principal Carnaval do Estado) nos colocou no mapa do Carnaval gaúcho. A Escola mudou de patamar como instituição.

Não tivemos bons resultados, mas a maior parte deles por problemas pontuais técnicos e administrativos.

Em todas as oportunidades fizemos desfiles com condições de disputar.  Perdemos pra nós mesmos. Isso é reconhecido por todos.

 

DC – Vejo, na página da escola, os anúncios de renovação e contratação de profissionais de gabarito para as funções chaves. O que estes profissionais podem agregar na execução do Carnaval da Academia?

TIAGO – Carnaval é quesito!

Quesito precisa ser defendido por profissionais.

Isso gera o resultado.

O resultado é fundamental pra comunidade que quer vencer.

É como no futebol. Imagina se a Academia fosse o Inter ou o Grêmio.

A torcida quer vencer. Pra vencer tem que contratar os melhores.

 

DC – Para quem ainda está no começo de sua trajetória no mundo carnavalesco, qual seria o teu conselho? Qual tipo de conhecimento eles devem buscar? O que faz um profissional do Carnaval ser diferenciado e, portanto, disputado entre escolas e Carnavais de diversas cidades?

TIAGO – Primeiro tem que ser um apaixonado pelo Carnaval. Isso vai ajudar a superar todas as adversidades.

Dedicação, disciplina e a busca de conhecimento é o segundo passo.

Depois é só botar a fantasia.

 

DC – Eu, como um profissional das Artes Cênicas, entendo o Carnaval como o espetáculo completo. Temos música ao vivo, com cantores acompanhados por uma bateria com dezenas de ritmistas, dança, teatralidade, performance, artes plásticas e visuais, arquitetura, tudo isso ao mesmo tempo, em movimento, de forma cadenciada e harmônica.

Esse caldeirão é a alma do nosso povo. Todas essas alegorias e sambas enredos vivem e vibram dentro de nós, muitas vezes marcando épocas e momentos pessoais.

Quando eu era bem pequeno, por volta dos 9 ou 10 anos, gostava de esperar a Salgueiro entrar para ir reconhecendo a quantidade de artistas que desfilavam pela escola, no chão, nos carros e na bateria. Me identificava e alegrava ao mesmo tempo.

Depois, conforme fui crescendo, fui me apaixonando pela bateria da Viradouro. Até hoje, sempre espero por esse momento. Já maior de idade, quase nos 30 anos, fiz uma grande amizade com um integrante da bateria da Vai-Vai, de São Paulo. Já era uma escola que eu admirava, mas depois que ganhei uma camisa da bateria, no dia seguinte ao desfile que deu o título para a escola em 2011, virei torcedor de sofrer com os infortúnios da escola nos anos seguintes.

Todo esse flashback da minha vida só para te perguntar:

Quais são as tuas memórias carnavalescas mais antigas? Tu também tem essa relação afetiva com as escolas do "centro do país"? Isso de ter samba enredo preferido, escola do coração, sabe?

TIAGO – Minha memória afetiva com o Carnaval começa sentado na calçada da 20 de setembro com 7 ou 8 anos vendo o Carnaval de Guaíba. Nos intervalos davam os sambas do Rio de 88 , 89 e 90. Essa é minha referência de nostalgia com samba enredo. Em seguida comecei acompanhar com mais atenção o Carnaval carioca. Aos 10 anos, escolhi a Imperatriz como minha escola por causa do samba Liberdade! Liberdade!. Depois, devido minha relação com o samba, comecei a me identificar com as escolas mais de raiz. Escolhi a Portela por ser a escola da maior parte dos sambistas que tenho como referência.

Sou Portela no Rio. Rosas de Ouro em São Paulo. Em Porto Alegre sou Academia.

Já o samba enredo é difícil ter uma lista. Ouço samba enredo todo dia. Ouço samba que não venceu no festival. Ouço samba de outros Estados e até outros países, mas prefiro os mais antigos.

Sublime Pergaminho, da Unidos de Lucas em 89, Os Sertões, da Em Cima da Hora de 76, Heróis da Liberdade, do Império Serrano de 69, são alguns dos meus preferidos.

 

DC – Voltando para o lado social do Carnaval:

Como você acha que o Universo Carnavalesco pode contribuir para o desenvolvimento das cidades? Na tua opinião o Carnaval deve abraçar essa função tbm?

TIAGO – Na minha opinião Carnaval já é social. Incluir quem está na margem e colocar num lugar de destaque, como artista, como cidadão já é social na essência.

Carnaval pode mais? Pode! Como pode!

Mas sempre exalto o que ele transforma sem precisar entregar um rancho básico para ser essencial.

 

DC – Falando em cidades, vamos trazer o papo aqui para o nosso quintal. De que forma as escolas de samba podem ser agentes de transformação social?

Como o Poder Público pode contribuir com isso?

TIAGO – As Escolas já são agentes de transformação social. Essa é sua essência. Elas levam milhares de pessoas pra avenida e o que atrai esse público todo não é nenhum artista renomado com cachê milionário e sim uma criança que sai na ala, uma senhora que sai nas Baianas, um rapaz que sai na bateria. Todos anônimos que motivam suas famílias a vê-los no dia da grande ópera. Essas centenas de artistas anônimos levam milhares para avenida.

O poder público DEVE fomentar!

O potencial das escolas é enorme.

Município que investe no Carnaval só tem a ganhar.

 

DC – Ainda mantendo o papo em nosso quadradinho, como você imagina nosso Carnaval municipal nos próximos anos?

Há um trabalho de afirmação e desenvolvimento do produto cultural Carnaval, ou ainda estamos engatinhando neste quesito? Temos alguns carnavais tradicionais espalhados pelo interior do estado. Quais exemplos de sucesso seguir?

TIAGO – Precisamos fortalecer nossas escolas. Temos tradição no Carnaval. Temos comunidades com afinidades com o samba e o Carnaval.  Não tem segredo. Fomentar e fortalecer essas entidades é o caminho.

DC – Vamos voltar para o campo pessoal, mas manter esta relação com nossa cidade.

Estamos nos encaminhando para o final da entrevista, mas não posso deixar de fazer algumas perguntas rotineiras neste espaço.

Um dos objetivos desta coluna, além de informar e conscientizar, é (sempre será) mostrar e registrar a alma e o pensamento dos fazedores de Cultura de Guaíba.

Para isso vamos ao lote final de perguntas:

Qual é a tua primeira memória de Guaíba?

TIAGO – Eu nasci em Guaíba. Fui para Santa Rita, no início do bairro, com menos de 1 ano. Minha primeira memória é quando visitava meus tios e tias na região da igreja matriz. Cansava de subir aquelas lombas mas adorava aquelas tardes.

DC – Qual é o teu lugar preferido aqui?

TIAGO – Gosto da Cohab. Do calor humano, das esquinas, das praças, encontrar amigos, fazer um samba.

Lá é meu lugar.

DC – Como tu apresentaria a cidade para um visitante? Quem é Guaíba?

TIAGO – Guaíba tem uma história. Uma essência.  Gostando ou não o fato é que tem.

Não gosto muito dessa "farroupilhalização forçada", respeito, mas não acho que seja só isso.

Como atração. Penso que temos um privilégio de ter a orla que temos. Poucos lugares tem essa vista.

Acredito que apresentaria essa Guaíba.

DC – Exercendo a função de vidente ou com o feeling de observador da realidade, como tu imagina a cidade daqui 20 anos?

TIAGO – Pela quantidade de empreendimentos imobiliários dá para arriscar que passaremos e já estamos passando, por uma expressiva mudança geográfica e demográfica. Guaíba está crescendo numa velocidade maior do que crescia anos atrás. Espero que a atenção às periferias e o fomento da cultura acompanhe esse crescimento.

DC – Pensando que tudo é uma construção histórica, como você gostaria de ver o contexto cultural do município nestes mesmos 20 anos?

TIAGO – A Cultura tem que estar no orçamento. Minha luta sempre foi essa. O investimento tem que ser nos movimentos que acontecem na cidade, de baixo para cima. Assim estaremos no caminho.

DC – Para compreender um pouco mais eu sempre gosto de saber do convidado se, dentro da sua trajetória artístico-cultural, existiu algum momento que o tenha emocionado além do "normal". Vivemos de emoção. Esse é a nossa matéria prima. Isso é um fato. Mesmo assim eu pergunto: Você lembra de algum momento onde essa emoção tenha sido algo fora do padrão?

TIAGO – Carnaval de 2019. Um dos mais difíceis para a Academia. Desfilei com minha filha de 8 meses no colo. A escola não vivia um bom momento e naquele momento aquilo significou muito pra mim.

Essa é a imagem do meu Carnaval.

DC – Por mais que nos preparemos, vivemos na corda bamba e as saias justas estão inevitavelmente presentes nas nossas empreitadas.

No meio de tantas coisas bacanas que já aconteceram ao longo da tua experiência, qual foi o maior perrengue que você passou na sua trajetória carnavalesca?

TIAGO – Muitos, mas muitos mesmo. A história da Academia não é somente flores. Atrás dessa trajetória de vitórias tem muitos percalços e muita superação.

O maior sem dívidas foi no carnaval passado em Porto Alegre quando a alegoria quebra na saída do barracão poucas horas antes de entrar na Avenida. Conseguimos consertar a tempo, mas o destino estava traçado. Ela quebra novamente na linha para entrar na avenida e aí não dava tempo pra mais nada. Entramos sabendo o resultado: O rebaixamento.

Apesar da escola estar linda e preparada para disputar o título, essa tragédia tira nossa chance antes do desfile. Mas essa é só mais uma experiência que vai servir para nos tornar mais fortes.

DC – Alguma referência para escutar, seguir, ler ou assistir? Em quem ou onde buscar inspiração?

TIAGO – Comecei a conhecer Carnaval mais a fundo madrugando com os programas do Claudio Brito na rádio gaúcha. Foi minha primeira referência. Após, os jornalistas Sérgio Cabral e o escritor Luís Carlos Simas foram também grande inspiradores

DC – Tem outra pergunta clássica aqui neste espaço. Esta mexe com o “lúdico”:

Se você existisse dentro de uma música, livro, filme, etc, que personagem você gostaria de ser?

TIAGO – Natalino do Nascimento, Mestre Natal da Portela, grande Patrono do Carnaval.

DC – Uma última pergunta: O que é sucesso?

TIAGO – Fazer o que gosta, ser amado pela família, admirado pelos amigos, respeitado por todos.

Isso é sucesso.

DC – Estamos encerrando a nossa conversa.

Não poderia deixar de agradecer muito a tua disponibilidade para esse bate-papo comigo.

Esse é um espaço de contato com a nossa comunidade.

Gostaria que você deixasse um recado para os colegas trabalhadores da Cultura e para todos os nossos vizinhos.

Pode falar o que quiser, meu amigo.

Aproveita e deixa alguma frase marcante de algum samba enredo que não sai da tua cabeça.

TIAGO – "Vibra meu povo, embala o corpo a loucura é geral

Larguem minha fantasia, que agonia, deixem-me mostrar meu Carnaval!

Firme, belo perfil, alegria e manifestação.

Eis a Beija-Flor tão linda derramando na Avenida frutos de uma imaginação."

(Ratos e urubus, larguem minha fantasia, Beija-Flor – 1989)

 

______

Linda entrevista, né?

Essa é uma das belezas da Cultura: Sempre podemos ser surpreendidos e tocados ao conhecer a alma de um artista e seu pensamento.

A missão desse espaço é essa: Trazer para perto da comunidade seus fazedores de Cultura.

A próxima coluna está reservada para outro grande nome de nosso Carnaval Guaibense.

Vamos conhecer um pouco da trajetória do presidente da Império Serrano, Edson Garcia.

Espero você neste mesmo espaço e com toda a curiosidade que abastece o tanque do Drone Cultural.

Comentários:
Isaque Conceição

Publicado por:

Isaque Conceição

Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry's standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book.

Saiba Mais

Veja também