Antes era o começo da mudança,
como uma chance de aprender a amar.
À luz da morte deixei de esperar
e fui perdendo as minhas esperanças.
Mas o futuro, como a nos zombar,
pregando peça, brinca e diz que não.
Entrou de sola pelo meu portão
e em minha cama resolveu deitar.
Diz que não parte antes que eu lhe entregue
cada palavra salgada de lágrima,
cada soluço guardado, profundo.
E, desde então, a minha vida segue
- eu e o futuro, vestidos de mágica,
loucos de amor a devorar o mundo.
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